Uma das funções principais de um líder é obter bons resultados através de suas equipes. Para isto, é necessário comunicar de maneira clara e objetiva suas necessidades, prioridades, metas e objetivos para assim, alcançar os resultados desejados.

É também necessário formar equipes comprometidas, coesas e engajadas em torno de um objetivo comum.

A comunicação empática e assertiva, não violenta, é o caminho para criar e fortalecer vínculos, confiança, comprometimento e engajamento.

Entre todas as atribuições e desafios de um líder, comunicar-se com eficácia e eficiência é uma das mais difíceis, pois requer foco no interlocutor, qualidade de presença e de escuta, e muita empatia. A falta dessas atribuições leva a um enorme desperdício de tempo e energia, geram muitos conflitos dentro, má informação, insatisfação e baixo desempenho.

A comunicação não violenta é a habilidade de expressar necessidades e desejos de maneira clara e franca, com o coração e sem julgamentos ou críticas. Todos nós temos necessidades em comum, que são universais tais como ser visto, validado, acolhido, pertencer; ter segurança, abrigo, alimento; comer, beber, dormir, etc. Ao emitir uma mensagem que tem como caminho algo em comum, favoreço o entendimento e permito que o outro replique da mesma forma, estabelecendo uma comunicação fluída, um diálogo.  

Exemplos

Vamos a um exemplo, para facilitar. Ao invés de eu dizer “Você está sempre atrasado para as nossas reuniões. Chegue no horário”, eu poderia dizer: “Estou inseguro em tomar decisões com base no relatório que você preparou, por isto chegue no horário para nossas reuniões a fim de revisarmos os dados e eu possa tomar as decisões com segurança”.  Na primeira frase, emiti indiretamente um julgamento e uma ordem que fará com que meu interlocutor responda na defensiva, com explicações possivelmente plausíveis nos dias de hoje. Na segunda, eu expresso a minha necessidade de segurança com os dados, motivo pelo qual preciso de mais tempo para discuti-los.

Não há críticas e necessidade de segurança é algo que meu interlocutor conhece. Sua réplica poderá incluir explicações plausíveis, mas ele entenderá minha necessidade e poderá compartilhar também as suas: “Estou com dificuldades de lidar com meu filho mais velho. As reuniões estão marcadas sempre no início das aulas dele e não estou conseguindo com que ele fique atento às mesmas”.

Nessa réplica, agora você é que tem oportunidade de entender que a necessidade de seu colaborador é resolver o problema doméstico, e então poderão discutir a possibilidade de transferir essa reunião para uma hora mais tarde. Esse diálogo franco e aberto, cria oportunidades para fortalecer o vínculo de confiança e de auto apoio.

Neste momento tão disruptivo e de profundas transformações na forma como trabalhamos, como nos relacionamos, uma boa e eficiente comunicação é fundamental para fortalecer vínculos e criar uma rede de apoio que gera comprometimento, gratidão, pertencimento e acolhimento, direcionando as ações para resultados desejados.

Dizem as pesquisas que um indivíduo não deixa a organização, mas sim o chefe. Com uma comunicação que empodera e fortalece vínculos, como deixar esse chefe?

Em nossas vivências em processos de mentoria e desenvolvimento humano, vimos que uma comunicação não violenta, que inclui empatia e assertividade, é caminho para o desenvolvimento organizacional, razão pela qual a Olhar Humano se propõe a usar esse conhecimento no desenvolvimento dessa competência. Fazemos isso despertando no gestor o autoconhecimento, a consciência de seu estilo de comunicação, para então trabalharmos nos pontos fortes de seu estilo e conduzi-lo a empatia e assertividade. O programa pode ser individual, em um processo de mentoria, ou intervenções em grupos.

Saiba mais sobre nosso programa de Comunicação Não Violenta. Podemos customizá-lo de acordo com as necessidades de sua organização.

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