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Desde que o coronavirus chegou ao Brasil e a pandemia se instalou em nosso país, o endividamento dos brasileiros atingiu recorde, saltando para 66.2% o percentual de famílias com dívidas, segundo a CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Esse é o maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em janeiro de 2010.

Portanto, o impacto econômico negativo causado pela pandemia na renda familiar já é visível, com considerável redução de salários e benefícios, perda de emprego e redução da jornada de trabalho. Isso é uma realidade que não pode ser ignorada pelas organizações, mesmo aquelas que não reduziram salários e benefícios, pois a renda familiar de seus colaboradores pode ter sido impactada pela redução da renda do cônjuge ou companheiro/a.

Todo momento de crise é uma oportunidade, e este é o momento de apoiar seus colaboradores e instrumentalizá-los a lidar com esses desafios.

Por que isso é uma preocupação para os Recursos Humanos, líderes e gestores das empresas? Pelo simples motivo de que funcionários endividados podem diminuir a produtividade, impactar na produção de bens e serviços e na eficiência das organizações. Além disto, alto endividamento leva a alteração no estado emocional e saúde física, gerando estresse e burnout, elevando índices de afastamentos do trabalho por enfermidades e riscos de acidentes no trabalho. Dores emocionais diminuem a capacidade de concentração e foco, impactando na a capacidade e qualidade de entrega. O desempenho organizacional é afetado.

Segundo os dados da The Employer`s Guide to Financial Wellness – EUA, o endividamento dos profissionais diminui a produtividade organizacional em 15%.

É hora de auxiliar as pessoas a pensar em suas finanças e compreender suas emoções. É hora de falar em educação financeira comportamental com seus colaboradores.

Um bom programa de Educação Financeira passa por dois pilares: o da organização das finanças e alocação de recursos. No entanto, existe um terceiro pilar pouco olhado que é o comportamental: nossos hábitos de compra e consumo, nosso comportamento com relação ao dinheiro. Sou daqueles que gasta toda minha receita ou consigo direcionar uma parte para emergências e para o futuro? Tenho controle das minhas finanças e sei exatamente quanto posso gastar? Compro por impulso, como forma de compensação das minhas dores emocionais?

O consumo consciente de bens e serviços supre necessidades de subsistência e deixa espaço para uma vida financeira saudável. Quando, no entanto, estamos sob forte impacto emocional, como o vivido neste momento, temos a tendência a compensar nosso estado afetivo, nossa ansiedade e angústia, através do consumo não consciente e compulsivo.

Nosso programa de Educação Financeira Comportamental foca no desenvolvimento da consciência financeira, capacitando o indivíduo a reconhecer suas dores emocionais e como isso impacta em sua finanças; a descobrir suas crenças e valores sobre o dinheiro e seus impactos comportamentais; desperta o autoconhecimento por meio de exercícios práticos com relatórios financeiros e o direciona à autorresponsabilidade; uso de forças de caráter tais como gratidão, autocontrole, otimismo e espiritualidade na construção de resiliência.

Quer saber como fazer isso? É mais simples do que parece, e mais eficaz do que se pode imaginar.

Fale conosco. Temos programas de Educação Financeira Comportamental que serão customizados para os seus colaboradores.

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