Gerir uma equipe é uma tarefa que requer habilidade de relacionar-se, engajar, motivar e direcionar esforços para um objetivo em comum. Essa tarefa fica mais fácil quando a equipe é coesa e mantém bons vínculos e relacionamentos, fazendo com que haja fluidez na comunicação e a interação, apesar de desafios e conflitos, seja prazerosa.

Manter essa funcionalidade no gerenciamento à distância é um desafio imenso, pois cada membro da equipe em seu home office e muitas vezes sofrem interferências de problemas domésticos, têm falta de estrutura e conforto para realização do trabalho e têm que arcar com duplas tarefas – as domésticas e as profissionais.

Em cenários como este, fortalecer vínculos existentes é fundamental para criar uma rede de apoio e compreensão, sem perder o direcionamento e interlocução necessária para realização de metas.

Por que fortalecer vínculos?

Somos seres sociais e como tais, nascemos para criar laços e viver em sociedade. Evoluímos, desde os nossos mais remotos ancestrais, por formar grupos que se protegiam em situações de riscos. Graças à essa rede de proteção, nossos ancestrais conseguiram enfrentar todos os desafios que a natureza e o meio lhes impunham.

Quando criamos laços, nosso sistema nervoso central produz dois hormônios que são conhecidos como hormônios da felicidade e do amor – a serotonina e a ocitocina. Alguns estudiosos e pesquisadores se referem a esses hormônios como “hormônios do novo líder”. Isto porque equipes de alta performance normalmente tem laços bem estabelecidos, favorecendo o trabalho em torno de um objetivo comum e com uma forte sensação de pertencimento e vínculo, gerando altas doses de serotonina e ocitocina.

Líderes empáticos e assertivos estabelecem laços e vínculos com suas equipes e no enfrentamento de desafios em conjunto, na geração de resultados eficazes e celebração dos mesmos, geram em seus liderados doses desses dois hormônios.  Toda vez que um resultado é alcançado e o líder celebra de maneira genuína e verdadeira com o indivíduo ou equipe, há liberação desses hormônios. Toda vez que o líder acolhe, apoia e direciona, há nova liberação de hormônios.

A serotonina ajuda a equilibrar o humor, impulsiona nosso apetite, sono, memória, aprendizagem e temperatura corpórea. A ocitocina, por sua vez, reduz ansiedade e gera sentimentos de calma e segurança. É o hormônio da amizade e do amor.

Crise é oportunidade

E não há momento mais oportuno do que este para estar presente, criar e fortalecer laços e vínculos.

E como fortalecer vínculos quando estamos gerenciando à distância?

Com uma boa comunicação.  Esse é o caminho para criar e fortalecer vínculos. Todo líder deve, neste momento, fazer-se presente por meio de uma comunicação empática, assertiva e compassiva.

Saiba mais sobre nosso programa de Comunicação Não Violenta ou do Despertar de um Líder Empático e Assertivo.